Você está tão sobrecarregado por cuidar de outra pessoa, que tem esquecido seu próprio bem-estar físico, mental, emocional e social?
Se você não tem tempo para cuidar de suas próprias necessidades, você pode estar colocando sua saúde em risco.
- Entenda o que está acontecendo o mais cedo possível, os sintomas da doença de Alzheimer podem aparecer gradualmente. Pode ser fácil de explicar pequenas mudanças ou comportamentos incomuns quando alguém parece fisicamente saudável. Assim sendo, consulte um médico quando você vê mudanças na memória, humor ou comportamento. Não demore. Alguns sintomas tem tratamento.
- Conheça os recursos que estão disponíveis em sua comunidade. Contate a associação de Alzheimer mais próxima.
- Torne-se um cuidador informado. Quando a doença progride, pode ser necessário adquirir novas habilidades para gerir os cuidados. O IAB oferece uma REUNIÃO MENSAL educativa para ajudar você a entender e lidar melhor com os comportamentos e as mudanças de personalidade que muitas vezes acompanham a Doença de Alzheimer.
- Procure ajuda. Tentar fazer tudo sozinho vai deixar você exausto. Procure o apoio de familiares, amigos e recursos da comunidade. Grupos de apoio local são boas opções para encontrar conforto e segurança. Se o estresse tornar-se insuportável, busque ajuda profissional. O IAB também oferece apoio através de e-mail, telefone (LINHA DE APOIO, com Whats App) e Facebook, caso você deseje conversar e pedir aconselhamento.
- Cuide de si mesmo. Controle sua alimentação, realize exercícios físicos regularmente e se oportunize momentos de lazer e descanso. Se você tiver saúde, será um cuidador melhor!
- Controle o seu nível de estresse. Ele pode causar problemas físicos (distúrbios visuais, irritação do estômago, pressão arterial elevada), mudanças de comportamento (irritabilidade, falta de concentração, alterações do apetite). Observe seus sintomas. Use técnicas de relaxamento e fale com o seu médico.
- Aceite as mudanças à medida que ocorrem. Pessoas com doença de Alzheimer mudam e também suas necessidades. Eles podem exigir cuidados além do que você pode fornecer. Conheça os recursos da comunidade - serviços de assistência domiciliar, cuidadores profissionais, centros dia, etc.
- Faça planos jurídicos e financeiros. Planeje com antecedência. Consulte um profissional para discutir assuntos legais e questões financeiras.
- Não se culpe, se dê o valor. Saiba que o cuidado que você fornece faz grande diferença na vida da pessoa que você cuida e que está fazendo por ela, o melhor que pode. Talvez você se sinta culpado porque não pode fazer mais, mas lembre-se que esta é uma doença que evolui e exige conhecimentos adequados às necessidades do momento de quem cuida. Tenha certeza: se você estiver fazendo o melhor que pode, a pessoa conseguirá sentir que está sendo cuidada com amor.
- Visite seu médico regularmente. Tire um tempo para fazer check-ups regulares. Preste atenção a qualquer sinal de cansaço, estresse, falta de sono, alterações do apetite ou comportamento. Ignorar os sintomas pode ser perigoso para a sua saúde física e mental.
Fique atento a esses sinais de estresse:
- Negação sobre a doença e seu efeito sobre a pessoa que foi diagnosticada.
“Eu sei que minha mãe vai ficar melhor”.
- Raiva da pessoa com Doença de Alzheimer ou de outras pessoas; raiva porque não existe cura ou porque a pessoa com a doença não entende o que está acontecendo.
“Se ela me pedir ou repetir mais uma vez eu vou perder a paciência e gritar!”
- Isolamento social de amigos e de atividades que uma vez trouxeram prazer à sua vida.
“Eu não me importo em ficar longe dos amigos.”
- Ansiedade sobre o que vai enfrentar no futuro. O que vai acontecer quando a pessoa precisar de mais cuidados do que eu possa fornecer?
“O que eu farei da vida?”
- Depressão que começa a tirar seu sentido para a vida e afetar sua capacidade de lidar com as situações.
“Eu não me importo mais.”
- Exaustão que torna quase impossível completar tarefas diárias necessárias.
“Estou cansado demais para isso”.
- Insônia causada por uma lista interminável de preocupações.
“E se ela levantar a noite, cair e se machucar?”
- Irritabilidade que leva ao mau humor e a respostas e ações negativas.
“Me deixe em paz!”
- Falta de concentração que faz com que seja difícil executar tarefas familiares.
“Eu estava tão ocupado, esqueci que tinha um compromisso.”
- Problemas de saúde que começam a causar desgaste físico e mental.
“Não me lembro da última vez que eu me senti bem.”
Se você tiver algum destes sinais de estresse, converse com seu médico.
FONTE:
- Alzheimer’s Association (http://www.alz.org/)
- Alzheimer’s Foundation of America (http://www.alzfdn.org/)